Três Mulheres, Três Caminhos: O Artesanato como Recomeço 

Em meio a desafios pessoais e mudanças de rumo, Marisa, Nathalia e Katia encontraram no artesanato mais do que uma ocupação: descobriram uma forma de se reconectar com suas histórias, com suas famílias e com o mundo. Cada uma, com sua técnica e trajetória, mostra que empreender com as mãos é também empreender com o coração. 

Marisa Cortopassi – Crochê que carrega memórias 

Aos 57 anos, Marisa transformou uma paixão antiga em negócio. Aprendeu crochê com a mãe e a avó, e por muitos anos criou peças para si e para presentear. Mas foi em 2023, ao lado da irmã, que decidiu dar um nome àquilo que já fazia parte de sua vida: nasceu a MAIRIMGURUMI. 

Hoje, ela se dedica à produção de bijuterias e acessórios em crochê, com destaque para os brincos — que variam entre modelos delicados e ousados — e as tiaras infantis, criativas e cheias de personalidade. 

(Foto divulgação: Marisa Cortopassi)

A decisão de empreender veio num momento delicado: 

“Foi após o falecimento da minha mãe. Era uma necessidade de cuidar da minha saúde mental.”

Na Loja Colaborativa do Grand Plaza Shopping, Marisa espera se fortalecer: 

“Quero aprender e me sentir incentivada a continuar.” 

E deixa um conselho para quem está começando: 

“A insegurança existe, mas quando dominamos nossa técnica, ela dá lugar à confiança.” 

Além das bijuterias, ela também confecciona sapatinhos de bebê, feitos com o mesmo carinho que a acompanha desde a infância. 

🔎 @mairimgurumi   

Nathalia Santos Meneses do Nascimento – Crochê como cura e missão 

A história de Nathalia com o crochê começou por acaso, mas se tornou essencial. Em 2021, enfrentando um câncer de mama e o desemprego em plena pandemia, encontrou nos vídeos de artesanato uma distração — e, sem saber, um novo caminho. 

(Foto divulgação: Nathalia Meneses)

Com uma agulha e um novelo de linha, nasceu o Nathy Crochê, que hoje é sua fonte de renda, propósito e alegria. Aos 38 anos, ela produz bolsas artesanais e sousplats, peças que unem beleza, funcionalidade e afeto. 

“As bolsas compõem o visual. Os sousplats são carinho na mesa da família.” 

O negócio surgiu da necessidade, mas virou vocação. Nathalia se especializou, vive do artesanato e ainda compartilha seu conhecimento como voluntária, ensinando crochê como terapia. 

“Vá com medo mesmo”, ela diz com leveza. “Mas estude, pesquise. O Sebrae está aí pra apoiar.” 

Na Loja Colaborativa do Shopping Cidade São Paulo, ela espera crescer e expandir sua marca. 

🔎@_nathy.croche 

Katia Cristina Teixeira Biude da Hora – Criatividade que vira presente 

Katia não planejava empreender, mas a maternidade a levou por esse caminho. Em 2017, deixou o trabalho para cuidar da filha e mergulhou no universo do artesanato. Aos 46 anos, encontrou na papelaria criativa e na sublimação uma forma de unir afeto e funcionalidade. 

(Foto divulgação: Katia Cristina)

Hoje, ela cria agendas, cadernos e presentes personalizados — como canecas, azulejos e toalhas — que celebram momentos e histórias. 

“Cada grande negócio de artesanato já foi só uma ideia no coração de alguém corajoso o suficiente para começar.” 

Participar do projeto Junto e Misturados é, para ela, uma oportunidade de se preparar para o próximo passo: 

“Quero sair dessa experiência pronta para abrir minha loja física.” 

Na Loja Colaborativa do Shopping Cidade São Paulo, Katia busca aprendizado, trocas e crescimento. 

🔎 @ideiasdahoraart