Da argila ao crochê: conheça mulheres que transformaram paixão e habilidade em negócio nas Lojas Colaborativas
Com histórias marcadas por descobertas pessoais, criatividade e propósito, três novas empreendedoras chegam às Lojas Colaborativas levando muito mais que produtos: carregam histórias de afeto, superação e sustentabilidade.

Conheça Kathia, Fátima e Elisabete — mulheres que encontraram no artesanato uma forma de expressão, renda e conexão.
Kathia Santin Ciola Marino – Transformando lembranças de infância em bonecas com alma
A trajetória de Kathia começou de forma simples e afetiva: em 2008, quando seus filhos ainda eram pequenos, a escola pediu um boneco do tamanho do seu bebê. Ela aceitou o desafio — e foi aí que a “brincadeira” virou paixão. Com o tempo, os cursos presenciais e os presentes feitos à mão evoluíram para um negócio.

Hoje, seu ateliê se destaca pelas bonecas e bichinhos personalizados, feitos a partir de fotos que os clientes enviam. “Reproduzo roupas, cabelos, cor dos olhos… o que for possível transformar em pano e afeto”, explica. Além disso, as ovelhinhas negras, símbolo de raridade e resistência, tornaram-se seu carro-chefe. Ela também produz naninhas para bebês e até adapta seus personagens para pessoas idosas com demência.
Embora tenha iniciado no artesanato como hobby, Kathia deixou de lado a carreira assalariada para acompanhar de perto o crescimento dos filhos — e acabou descobrindo um novo caminho. “Começos são difíceis, mas o sucesso só vem com alegria no trabalho, persistência, caindo e se levantando sempre”, afirma.
Atualmente, atua na Loja Colaborativa do Tietê Plaza, onde espera se conectar com outros artesãos e expandir sua presença.
📸 Instagram: @kathiakriativa
Fátima Martins de Araújo – A arte da argila e o cuidado com a sustentabilidade em cada peça
Fátima sempre sonhou em empreender — inspiração vinda do pai. Hoje, aos 66 anos, encontrou na cerâmica artística uma forma de unir técnica e memória. Sua produção acontece no aconchego do lar, com o uso da arte do fogo, uma prática ancestral que transforma argila em beleza e durabilidade.

Ela aprendeu essa técnica por meio de um curso online, após anos de desejo reprimido desde a juventude, quando uma artesã se recusou a ensiná-la a fazer panelas de barro. Agora, produz acessórios e objetos como casinhas para terrários e velas aromáticas, tudo com um olhar sustentável. “É uma arte que não agride o meio ambiente — a argila volta à terra”, diz.
As biojoias em cerâmica são um destaque: brincos, colares e pulseiras que valorizam mulheres conscientes do presente e preocupadas com o futuro. Os materiais usados são ecológicos e os acabamentos sofisticados, com metais banhados, fios de algodão e couro sintético.
Na Loja Colaborativa do Shopping Cidade São Paulo, Fátima espera encontrar um público diverso e sensível à arte manual.
📸 Instagram: @amitaf.autorais
Elisabete Galvani Lopes – Do tapete à bolsa: crochê moderno encanta
Foi a filha de Elisabete quem primeiro sugeriu: “Mãe, por que você não faz bolsas de crochê?”. Ela já fazia tapetes e peças para casa, mas decidiu experimentar algo novo — e assim nasceu seu negócio. Três anos depois, suas bolsas em fio náutico e fio de malha se tornaram referência em estilo artesanal contemporâneo.

Utilizando técnicas do crochê moderno, Elisabete estrutura suas bolsas com tela plástica, forra com cetim e finaliza com detalhes em alumínio e couro sintético Montana.
Empreender nunca foi um plano fixo — começou como hobby e, naturalmente, transformou-se em profissão. “Não desista dos seus sonhos”, aconselha a quem deseja trilhar esse caminho.
Na Loja Colaborativa do Grand Plaza Shopping, ela espera ampliar sua clientela, criar conexões e apresentar seu trabalho a novos públicos. “Estou muito feliz por fazer parte deste projeto”, diz.
📸 Instagram: @bete_galvani_atelie
Se você estiver em São Paulo, visite uma das Lojas Colaborativas do Instituto SYN e conheça de perto o trabalho dessas e de outras mulheres que estão transformando suas histórias por meio da arte e do empreendedorismo.