Artesãs transformam histórias de vida em negócios criativos nas Lojas Colaborativas 

Três mulheres empreendedoras mostram que é possível transformar desafios em expressão, renda e identidade, por meio do artesanato autoral. 

Lays Fernanda Pompiani – Aromas que contam histórias 

📍 Shopping Tietê Plaza | 📱 Instagram: @olfattori 

Após anos no setor corporativo e com a chegada da maternidade, Lays Fernanda decidiu transformar sua vida — e também o ambiente ao seu redor. Foi assim que nasceu a Olfattori, marca de produtos aromáticos feitos com cuidado, propósito e sustentabilidade. 

“A motivação veio da vontade de empreender, de estar mais próxima da família e de ter uma fonte de renda com os meus valores”, conta. 

(Foto: divulgação Lays Fernanda Fattori Pompiani)

Hoje, ela desenvolve velas aromáticas e de massagem, perfumes de tecido, difusores, entre outros produtos feitos com matérias-primas vegetais e embalagens reutilizáveis. As velas de massagem, por exemplo, levam cera de abelha, carnaúba, manteigas e óleos vegetais — um cuidado que começa na escolha dos insumos, muitos deles fornecidos por cooperativas da região Norte do país. 

“Empreender é se conectar com sua essência! É viver a vida de forma mais plena e real.” 

Sua expectativa com a loja colaborativa é ampliar o alcance da marca e ganhar experiência em um novo formato de venda. “Quero conhecer um público diferente e fortalecer ainda mais minha atuação como empreendedora sustentável.” 

Gilvanete Friolani – Bonecas que despertam imaginação 

📍 Shopping Grand Plaza | 📱 Instagram: @gilnecas.bonecas 

A história de Gilvanete Meneses Friolani com o artesanato começou com um presente. Ao receber um boneco de pano em um porta-maternidade, algo se acendeu — e nunca mais apagou. “Foi amor à primeira vista. Desde então, nunca mais parei.” 

Autodidata, ela aprendeu tudo por meio de cursos online e desenvolveu um estilo próprio. Hoje, cria bonecas de pano com temáticas lúdicas, como a “Chapeuzinho Vermelho 3 em 1” e a Casinha de Boneca, com roupinhas trocáveis para brincar e imaginar. 

(Foto: divlgação Gilvanete Meneses)

“É melhor errar tentando do que se arrepender de não ter feito.” 

Gilvanete sempre buscou a independência financeira, mas foi no artesanato que encontrou seu verdadeiro propósito. Até pouco tempo, vendia apenas em feiras e eventos locais. Com o incentivo da Loja Colaborativa, formalizou seu negócio, abriu MEI e agora vislumbra um novo momento profissional. 

Quero aprender com outras artesãs, entender melhor o mundo das Lojas Colaborativas e aproveitar cada oportunidade que o projeto oferecer.” 

Walmara Zapiello – Fios que reconstroem vidas 

📍 Shopping Cidade São Paulo | 📱 Instagram: @walmara.amigurumis 

A pandemia levou Walmara Zapiello a um recomeço inesperado. Após o fechamento da empresa de turismo em que trabalhava, ela recorreu ao que já sabia fazer desde criança: crochê e tricô. 

Foi nesse momento que conheceu o amigurumi, técnica japonesa de criar bonecos com crochê. “Descobri por acaso, vendo vídeos na internet. Quando fiz meu primeiro ursinho, foi paixão imediata.” 

(Foto: divulgação Walmara Zapiello)

O que começou como passatempo virou renda. As encomendas chegaram, a produção aumentou, os cursos de capacitação vieram, e a formalização aconteceu. Hoje, Walmara é dona de uma marca reconhecida e profissionalizada, com destaque para suas santinhas, bonecas e objetos de crochê moderno. 

“Nada é fácil, mas com grandes desafios vêm grandes recompensas.” 

Sua expectativa na Loja Colaborativa é dar ainda mais visibilidade ao seu trabalho. “Quero fortalecer minha marca, ampliar minha rede e aproveitar tudo de bom que esse projeto proporciona. Em muitos momentos difíceis, essa oportunidade fez eu me sentir valorizada e importante.”